SAUNA

TURCO

MASSAGEM

ARGILA

A ÁGUA

PLANTAS

AYURVEDA

IRIDOLOGIA

ESTRIAS

PROBLEMAS

CONSELHOS

PÁGINA PESSOAL DE PEDRO LARANJEIRASAÚDE

        Saúde...

         a maior riqueza

De todos os bens que o ser humano pode possuir, a saúde é o mais precioso.

A própria vida implica um equilíbrio natural em que tudo funcione bem, sem o qual não se pode ter prazer ou sentir felicidade.

Os tempos modernos cada vez mais nos afastam da nossa natureza. Vivemos em permanente stress, ingerimos alimentos carregados de químicos artificiais, respiramos um ar contaminado por venenos, consumimos produtos nocivos e carecemos de outros essenciais, não exercitamos o corpo e submetemos a mente a contínuas exigências, que nos esgotam e enfraquecem.

Já faz parte da nossa cultura a aceitação da doença como uma uma coisa quase natural, que acontece a todos...

A doença não é uma coisa natural, é um desvio da normalidade, é o mau funcionamento de um sistema que devia estar bem mas começou a falhar.

Responde-se então com uma solução adaptada aos nossos tempos: a medicina. Com ela curam-se as doenças, por vezes criando outras inteiramente novas... e tudo para se poder voltar ao mesmo ritmo e à mesma forma de vida.

Mas esta filosofia não esconde um erro mais profundo, que reside na própria base daquilo em que transformou a medicina.

Há milhares de anos, no oriente, a medicina não curava doenças: ensinava a não as ter! Estar-se doente era, aliás, uma vergonha, um sinal de inferioridade. Alguns milénios volvidos, perdeu-se este precioso sentido profiláctico da "medicina"...

Por outro lado, o próprio Hipócrates, pai da medicina ocidental, dizia que "não há doenças, há doentes" .

O que é que isto significa?...

Que a doença não existe por si só, apenas surge e se instala na pessoa quando ela se se afasta da sua condição natural, do seu equilíbrio - ou seja, é o sinal de alarme de um erro, a luz vermelha que assinala o comportamento anti-natural.

Daí fazer enorme sentido a abordagem oriental (também com história milenar), que visa tratar o doente, não a doença.

O princípio básico da filosofia médica taoista, ayurvédica, yoga, entre tantas outras antigas e sábias, pressupõe que se um indivíduo estiver em perfeito equilíbrio com a natureza (sendo que um indivíduo é o conjunto completo de si próprio, isto é, corpo e mente), nada poderá funcionar mal, portanto não existirá doença. Daí que avalia qual o desiquilíbrio, como forma de diagnóstico, depois corrige os desvios encontados como forma de terapia, e então deixa de se verificar qualquer mal.

Não existe melhor médico que aquele que vive em nós! A essência intrínseca de cada ser vivo criou-nos, desenvolveu-nos, conserva a informação genética do que somos e saberá, naturalmente, voltar a fazer o que já fez um dia... basta eliminar a agressão, suspender o desvio, respeitar a natureza - a nossa própria e a que nos circunda.

O segredo da saúde não é a identificação e tratamento de doenças, mas a manutenção de uma vida natural.

Como, porém, a nossa civilização está longe de o permitir, tanto mais que não podemos furtar-nos a um meio ambiente cada vez mais envenenado, há que usar de todos os recursos que o conhecimento humano nos dá para conseguir que cada um de nós seja um sistema o mais natural possível.

Nenhuma forma de medicina é uma ciência absoluta que possa substituir-se às outras - todas têm os seus méritos e devem ser olhadas com humildade, para que possamos aprender o que de bom nos oferecem.

A medicina convencional, tão contestada por seguidores de outras alternativas, tem, por exemplo o mérito de usar uma ciência que permite o diagnóstico através de análises e exames sofisticados que revelam com exactidão o que se passa no nosso corpo... embora por vezes a terapêutica que daí advém seja discutivel (outras não o é... nada é absoluto).

Por outro lado, muitas medicinas alternativas, comprovadamente eficientes, falham em lidar com estados graves de doenças que só lhe chegam, por vezes, já em estado terminal, depois de tentadas (e falhadas) as formas convencionais de tratamento.

Os percursos a escolher são uma opção individual, diferente para cada caso, em cada ocasião, em cada lugar, para cada pessoa... mas nada altera o facto, anterior a todas as outras situações, de que devemos, desde o berço, respeitar a nossa condição natural e fazer uma vida que se coadune com o que somos e o meio ambiente que nos cerca. A Natureza não é uma coisa exterior a nós, é uma coisa de que fazemos parte integrante.

Se soubermos respeitar a indissociabilidade de corpo e mente que constitui a nossa essência, evitar o consumo de produtos anti-naturais, procurar os alimentos essenciais, se protegermos o templo que é o nosso corpo das agressões exteriores e o exercitarmos para que não se esqueça de como funcionar, se aprendermos a dar a cada motivação de stress a medida exacta da importância com que a recordaremos dez anos depois de ter acontecido... talvez consigamos ter uma vida sem doenças, uma vida com qualidade.

Se, por outro lado, nalguma medida o não conseguirmos... temos à mão milénios de sabedoria de culturas diversas que nos deixaram ensinamentos preciosos sobre como lidar com os nossos próprios erros.

© PEDRO LARANJEIRA


PESQUISA    NAS MINHAS PÁGINAS E NA WEB