Em cada pessoa que encontro,
seja onde for, quando for,
há sempre uma mão que se dá
no fechar de quatro olhos,
há sempre um sorrir sereno,
um beijo sem brusquidão,
um afago, uma carícia,
um convite sem palavras
à arte de ser criança...
porque é que será então
que olhando tanto p'ra fora
com olhos de acreditar,
é justamente p'ra dentro
que nunca consigo olhar?...