PÁGINA PESSOAL DE PEDRO LARANJEIRA 11 SETEMBRO 2007

ENCARTES

...o porquê

Após a saída do número 5 da Revista Perspectiva, fui contactado pela jornalista Maria João Morais:

"Escrevo-lhe da parte do jornal "Meios&Publicidade". Estando a preparar um artigo sobre publicações que são distribuídas como encarte em jornais de alcance nacional, gostaria de obter um testemunho da parte da Perspectiva, uma vez que se trata de uma das revistas mais importantes distribuídas com o Público".

Aqui fica o questionário que me enviou e as respostas.

Porquê a opção de lançar a revista como encarte?

Porque é a melhor forma de distribuir um novo órgão de comunicação social numa escala que lhe dê visibilidade e o faça chegar ao maior número possível de leitores, sem que haja lugar a uma decisão de compra que teria que ser tomada em função de um órgão desconhecido.

Quais as vantagens para a revista ao ser distribuída pelo Público?

Ter uma difusão a nível nacional e com uma tiragem que consideramos útil ao nosso objectivo de nos darmos a conhecer.

Porquê a escolha do Público para veículo da Perspectiva?

Porque o consideramos um jornal de referência, com o nível de seriedade com que nos identificamos, dirigido ao público-leitor que nos interessa.

Os encargos associados a essa distribuição compensam em termos financeiros?

Não, de todo, mas é uma forma inteligente de investimento para visibilizar um novo órgão.

Pensam em acabar com o modelo encarte e passar para banca?

Naturalmente, como seria legítimo pensar da ambição de um novo projecto que pretende ser sério, mas quer primeiro ver conhecido o seu valor e essa seriedade, antes de propor ser pago pela sua posse - em devido tempo, portanto, com serenidade.

Acredita que os leitores compram o jornal devido ao encarte?

Não acreditamos, SABEMOS que isso acontece, embora relativamente apenas a algumas centenas de casos. Esperamos que seja uma situação crescente, embora dependa exclusivamente do nosso esforço prévio de divulgação em tempo útil, uma vez que o nosso veículo "Público" nunca, até hoje, fez sequer uma referência à presença da revista no seu interior, como também não noticiou o seu aparecimento, embora tratando-se de um novo órgão de comunicação social de grande informação, o único mensal no seu género no país e com grande tiragem (100.000 exemplares), por si distribuido, além de ter sido objecto de uma cerimónia de apresentação à comunicação social e ao poder político na Sociedade Portuguesa de Autores em Lisboa, em 29 de março de 2007, véspera do seu primeiro número, de que toda a Imprensa foi notificada...

Esta entrevista contribuiu para a elaboração da notícia publicada em
http://www.meiosepublicidade.pt/2007/09/28/os-negocios-dos-encartes/


© PEDRO LARANJEIRA

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