No primeiro andar do edifício, fica agora patente ao público uma Exposição extremamente bem organizada da cronologia dos grandes feitos dos portugueses, com particular ênfase nos do navegador que descobriu a América ao serviço dos reis espanhóis e era grande amigo de D. João II.
Foi precisamente em Vale do Paraíso que Colombo passou três dias com o Rei português, imediatamente após a sua grande descoberta, antes mesmo de a anunciar aos castelhanos.
- Lisboa, os muitos locais onde durante anos se movimentou nos círculos da nobreza de Portugal.
- Mosteiro de Santos-o-Velho, onde viveu Filipa Moniz de Perestrelo, Comendadeira da Ordem de Santiago, com quem casou em 1479 e conheceu por ali assistir à Missa.
- Restelo, onde chegou após a descoberta da América, a 4 de março de 1493. Aí teve a Caravela Niña fundeada 9 dias, durante os quais fez a visita ao Rei, em Vale do Paraíso.
- Convento de Santo António, em Vila Franca de Xira, onde esteve com a Rainha D. Leonor, depois do encontro com D. João II.
- Alhandra, onde passou a noite a seguir a estas duas reuniões.
- Faro, onde parou a 14 de março de 1493, depois da passagem por Lisboa e antes de rumar a Castela.
- Convento do Carmo, onde Filipa Moniz e Pedro Correia da Cunha, cunhado do Almirante, estão sepultados.
- Cuba, no Alentejo, para onde D. Fernando, Duque de Beja, mandou Isabel Gonçalves Zarco para dar à luz o filho de ambos, Salvador Fernandes Zarco.
- Porto Santo, onde viveu, casou e teve o primeiro filho.
- Santa Maria, nos Açores, a primeira paragem no regresso do Novo Mundo.
- Funchal, na Madeira, onde aportou na 3ª viagem.
... a lista é imensa, mas Cristóvão Colombo continua ausente das páginas a que pertence na História de Portugal, como ainda há pouco constatei numa visita ao Museu da Marinha, para citar apenas um exemplo...
Felizmente, há quem não pense assim se esforce para recuperar verdades perdidas, como foi agora o caso em Vale do Paraíso.
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