 |  PÁGINA DE IMPRENSA DE PEDRO LARANJEIRA |  |
9 março 2009 |
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HOMENAGEM A
MANUEL LUCIANO DA SILVA
José Ferreia Coelho apresenta
"Pedra de Dighton, possível marco da presença Portuguesa no Continente Americano"
"CONVERSAS INFORMAIS" |
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O "Grupo de Amigos do Museu da Marinha" (GAMMA) promove todos os segundos Sábados de cada mês, com entrada livre, uma Palestra subordinada a um tema relacionado com as peças em exposição no Museu.
No dia 11 de março, o Professor Doutor José Ferreira Coelho irá dissertar sobre "A Pedra de Dighton, possível marco da presença Portuguesa no Continente Americano", a propósito de uma réplica do monólito que se encontra na Nova Inglaterra e foi cedida pelo Dr. Manuel Luciano da Silva para exibição pública no Museu da Marinha, em Lisboa.
A pedra de Dighton é um bloco de arenito feldspático, com cerca de 40 toneladas, que originalmente estava dentro de água no estuário do rio Taunton (Massachusetts, Estados Unidos), perto da vila de Dighton (daí o seu nome).
Para evitar que se degradasse, em 1963 foi retirada do rio e preservada num Museu construído para o efeito.
Na sua superfície, em inscrições com perto de 500 anos, podem ver-se desenhos de
escudos em V e Cruzes idênticas às usadas nas velas das naus e caravelas portuguesas, a data "1511" e também o nome "Corte Real", de uma família de navegadores portugueses oriundos de Tavira, que terão sido os primeiros europeus a pisar solo do continente norte-americano, onde deixaram influências que perduram até aos nossos dias, incluindo palavras da nossa língua que se misturaram com línguas nativas dos povos autóctones (por exemplo, a palavra "Pocahontas" deriva de português).
Foi o Dr. Manuel Luciano da Silva que divulgou ao mundo a descoberta das inscrições que apontam para que Miguel Corte-Real ali tenha estado em 1511.
O médico e investigador português é conhecido pelas suas obras sobre Cristóvão Colombo e Manoel de Oliveira dedicou um filme à sua vida e obra ("Cristóvão Colombo, o Enigma", premidado na Bienal de Veneza).
O Professor Doutor José Ferreira Coelho, amigo pessoal de Luciano da Silva, é por sua vez um investigador atento que se tem debruçado sobre os factos menos conhecidos dos grandes momentos da nossa História, como ainda recentemente fez numa Conferência promovida em Espinho sobre a portugalidade do descobridor da América, onde revelou alguns pormenores relacionados com a viagem épica de 1492 que não são do domínio comum nem constam dos livros de História.
Médico também, de grande reputação aquém e além fronteiras, José Ferreira Coelho pretende com estas "Coversas Informais" prestar uma justa homenagem de reconhecimento ao valor de Manuel Luciano da Silva como grande português, eminente investigador e garante da divulgação dos grandes feitos lusitanos.
A Palestra, com o apoio do Grupo GAMMA, presidido pelo Almirante Leiria Pinto, e pela Associação dos Oficiais da Reserva Naval (AORN), tem lugar no Museu da Marinha, no Sábado 14 de março, às 11 horas, com entrada livre.
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