 | PÁGINA DE IMPRENSA DE PEDRO LARANJEIRA |  |
3 maio 2008 |
ESTADOS UNIDOS FESTEJAM 100 ANOS
DO PORTUGUÊS MANOEL DE OLIVEIRA
28 FILMES EM SEIS CIDADES AMERICANAS
Desde 7 de março que decorre nos Estados Unidos o "Manoel de Oliveira Centenniel Tour" uma homenagem ao mais antigo realizador de cinema no mundo, que vai estender-se a todo o país durante mais de seis meses.
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Manoel de Oliveira nasceu no Porto a 12 de dezembro de 1908 - fará um século de idade antes do fim do ano.
A sua primeira longa-metragem foi "Aniki-Bobó", há 66 anos, a última "Cristóvão Colombo, o Enigma", estreado há três meses.
Ao todo, realizou 14 "curtas" e 26 filmes de fundo.
As suas principais interpretações como
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actor - que foi a sua primeira paixão no cinema - incluíram "A Canção de Lisboa", "Conversa Acabada", "Lisbon Story" e, finalmente, o filme sobre o descobridor da América, onde desempenha, com a esposa, ao papeis de Manuel Luciano da Silva e Sílvia Jorge da Silva, autores do último livro sobre a portugalidade do Almirante do Mar Oceano.
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A homenagem dos americanos começou em Nova Iorque, na Academia de Música de Brooklyn, com "Aniki-Bobó", o filme de 1942 que o lançou como realizador de ficção.
Nesta primeira fase, foram exibidos 22 filmes de Oliveira em Brooklyn, Nova Iorque, e 18 em Harvard, perto de Boston.
De 17 de maio a 27 de junho a ciclo visita Cleveland, de 5 a 31 de julho estará em Chicago e entre 1 de julho e 31 de agosto vai até à costa oeste, a São Francisco.
Na Meca do cinema, em Los Angeles, a homenagem vai ser enriquecida com o lançamento de um livro sobre o realizador, escrito por Randall Johnson, professor na UCLA (Universidade da Califórnia).
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Dos 28 filmes que preenchem a digressão, 24 são distribuídos por Portugal e 4 têm distribuição norte-americana.
Todos estão legendados em inglês e a maioria são cópias novas.
Desde 1990, Manoel de Oliveira faz em média um filme por ano e está a trabalhar em novos projectos.
O realizador português é o único cineasta dos tempos do cinema mudo ainda no activo.
Os ciclos a decorrer nos Estados Unidos têm o apoio do Instituto Camões, Instituto do Cinema e Audiovisual, Fundação Gulbenkian e Cinemateca Portuguesa, representando a maior divulgação de cinema português feita até agora do outro lado do Atlântico.
Há já quem comente quão justo e oportuno seria que a Academia de Hollywood consagrasse o centenário Manoel de Oliveira com o Prémio de Carreira, na cerimónia dos Óscares em 2009.
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