PÁGINA DE IMPRENSA DE PEDRO LARANJEIRA 3 novembro 2007

CHE GUEVARA

Um pouco por todo o lado, recordou-se em outubro a passagem de quarenta anos sobre a morte de Che Guevara, executado na Bolívia em 1967.

Quatro décadas não chegaram para apagar os rastilhos que ele acendeu pelo mundo: desde homenagens de governos, parlamentos e chefes de estado a fotografias falsas dos seus últimos momentos, passando por um livro a tentar denegri-lo (de autor norte-americano, claro) e muitos testemunhos, uns verdadeiros outros nem por isso, até às lágrimas silenciosas da companheira, agora com 71 anos, o nome do médico-guerrilheiro amigo de Fidel esteve na primeira linha da imprensa mundial e foi até editado na Guatemala um livro inédito com poesia do "Che".

Ao mesmo tempo e com grande sentido de oportunidade, George W. Bush apareceu em público a inaugurar um monumento "às vítimas do comunismo"... não seria oportuno, já agora, perguntar para quando, também, um monumento "às vítimas do novo mundo", incluindo os negros do Sul e os índios da América do Norte e... porque não?... um monumento mesmo "às vítimas de Bush"?...


© PEDRO LARANJEIRA
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