Pedro Mota assina "A Latitude do Olhar" na revista Perspectiva. São relatos de viajante, em que a importância dos destinos não se desenha pela diferença geográfica dos locais, mas pela riqueza humana de quem os habita.
Demoraria uma vida inteira a contar as histórias que este aventureiro aprendeu, do Pólo Norte a Timor, da Ilha de Páscoa ao Kalahari, do Tibete às Américas, do coração de Africa à Amazónia!
Foram mais de 20 anos a visitar a humanidade dos mares e continentes: a humanidade, sim, porque ele não se deixa distrair pelas paisagens, foca-se nas pessoas, na suas culturas, nas tradições, nas crenças, nos sofrimentos e nas alegrias, na liberdade e na opressão, nas riquezas do passado e nas pobrezas extremas do presente.
Viaja sempre com uma câmara fotográfica, daí muitas dezenas de exposições já mostradas, mas no centro da objectiva está invariavelmente uma pessoa... às vezes apenas um olhar, uma expressão maior que mil palavras.
Visitou mais de cem países e recolheu a alma das suas verdades, em imagens e em histórias, contadas pelas bocas de amigos encontrados, na protecção de um iglu do Árctico ou à luz de uma fogueira na noite africana.
Aquilo que tem sido a sua "Latitude do Olhar" na revista Perspectiva perdeu agora o segredo das fábulas por contar e chegou à nossas mãos sobre a forma de livro, assinado por Pedro Mota e dado ao prelo pela Princípia Editora.
Chama-se "QUATRO VENTOS, SETE MARES", duas centenas de páginas de gentes e fotos, de gritos e queixas, de segredos e verdades.
A formação científica do autor como físico teórico não o deixou alhear das feridas que estamos a infringir ao planeta - e a quem o habita - mas é sempre nas pessoas que tudo começa e acaba.
Lançamento do livro: Maria João Sousa, Directora do Padrão dos Descobrimentos, Isabel do Carmo, autora do
Prefácio, Pedro Mota e o Editor, Henrique Mota
É uma longa viagem à descoberta de humanidade, onde "não há pretos nem brancos, nem vermelhos ou amarelos, mas gentes com peles que vão do castanho-escuro ao branco-acinzentado", como Isabel do Carmo disse na apresentação e explica no prefácio do livro.
Jorge Castro, Ana Anes e Pedro Mota: o autor com dois colegas da revista Perspectiva
O lançamento foi no Padrão dos Descobrimentos onde esteve patente, também, uma Exposição de 67 fotografias das cinco partidas do mundo e das gentes que as habitam.
Uma "Latitude do Olhar" com abrangência planetária, "QUATRO VENTOS, SETE MARES" lembra um cientista a escrever poesia, um aventureiro de pensar filósofo, um homem com sensibilidade de criança a gravar memórias da diversidade que nos faz iguais e nos torna humanos.
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