Numa atitude que impediria a apresentação de listas de independentes à autarquia, a Governadora Civil de Lisboa deu um tiro no pé ao marcar as eleições para 1 de julho. O Movimento Partido da Terra recorreu da decisão ao Tribunal Constitucional e a data foi alterada para 15 de julho.
A Lisboa que não estiver então já de férias é chamada a escolher um destino de futuro incerto, no receio de que a pulverização de votos conduza a uma situação de ingovernabilidade. Numa corrida onde o maior número de candidatos atingira nove em 76, perfilam-se agora doze.